terça-feira, 10 de novembro de 2009

Quem me faz respirar...




Quem te faz respirar?


Eu a conheço a 21 anos, ou melhor, ela me conhece a todo esse tempo...


Ela se lembra da primeira vez que me viu, a bonequinha de verdade que ela ganhou aos 9 anos.


Eu tenho oque muita gente gostaria de ter, uma irmã de verdade, que faz vezes de mãe, amiga, coselheira, uma irmã que me conhece, que me aceita, que me entende, que me apoia, que eu posso contar em qualquer ocasião.


Uma irmã com um coraçao gigante, que me defende e me conhece melhor do que eu mesma.


Eu não poderia ter desejado pessoa melhor pra ocupar esse lugar,ela é simplesmente perfeita, com seu defeito e qualidades, muito dos quais eu compatilho.


Sei que pode parecer brega mas me sinto muito agradecida aos meus pais por nascer nessa familia, e a amo muito que o verbo amar não parece ter força o suficiente pra explicar o meu sentimento.


Nós crescemos juntas não só no sentido figurado, mas eu a vi amadurecer, e a vi se tornar mãe e cada dia me orgulhar mais.


E ai temos mais um paragrafo nessa declaração, ela se tornou mãe e dessa vez eu que ganhei o bonequinho, a criança mais linda do universo, sem exagero.Parece que os dois se tornaram uma coisa só, uma coisa que faz parte de mim também, é meu sobrinho, afilhado e filho da Ka, resumindo é minha vida.


Não posso esquecer a ultima vez que nos despedimos, e lá estava a nossa fortaleza, nossa mãe e os dois, foi dificil como nunca dizer "até mais"; dessa vez era como deixar um pedaço de mim para trás.


Na verdade foi isso que aconteceu, tem uma Eliz que só existe do lado dela, aquela que respira por saber que tem ao seu lado uma irmã de alma eternamente.


Esse texto pode parecer confuso e fraco mas esta repleto de amor, respeito e saudade.


Amo muito voce!


Obrigada por existir na minha vida e me fazer respirar!




Para Katia C. Damo.




Na verdade foi isso que




quinta-feira, 23 de julho de 2009

A única certeza.


Terça feira 21 de julho de 2009

Estou de luto novamente, nunca gostei de escrever sobre isso, mas é uma forma de desabafar.
Perder um ente querido é sempre muito dificil, a dor de quem fica, a dor de ver quem vc ama sofrer, a dor de saber que nessa vida o tempo com ela acabou...
Muitas vezes somos egoistas, queremos a pessoa do nosso lado, mas ela esta sofrendo, passando por algo que não merece e só quer descansar em paz, tirar toda a dor e a angustia de passar pro outro lado porém é dificil de suportar, de entender.
É complicado se conformar e por mais preparado que nos sentimos, na hora da despedida nos damos conta que nunca estivemos prontos para aquele momento.
Parece mentira, uma brincadeira sem graça.
Mas é verdade e vai acontecer com todos, uns cedo demais, sem aviso, esse é o ciclo que inicia no dia em que abrimos pela primeira vez os olhos para o mundo.
Passei por mais uma perda longe da minha familia, a unica coisa que gostaria de fazer nesse momento é pegar um aviao é chegar lá para apoia-los.
O conforto vem com o tempo e é ele que ensina que esquecer é impossivel, mas a saudade é controlavel e as boas lembraças é a unica coisa que resta de importante.
Nunca esquecerei a grande mulher que foi minha tia, a força de vontade, o amor, o entusiamos, a alegria de viver, a fé, a bondade e o coraçao puro, marcou a todos com o seu carinho, carisma, foi a mãe de muitos, madrinha, amiga, irmã, minha querida tia, prestativa de alma branca que agora pode descançar em paz.
Amou a muitos e foi amada por todos que tiveram o prazer de conhece-la, deixando para nos uma liçao de vida e amor ao proximo!
Agradeço a oportunidade de ser uma dessas pessoas que ela tocou com sua indiscutivel personalidade.

Obrigada

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Projeto de desabafo


Não sei porque comecei a escrever aqui hj.

Sai de uma semana tumultuada, problemas com emprego, minha mãe voltando pra casa, a cabeça que não para de funcionar, a ficha que começa a cair e claro o arrependimento de não ter aproveitado o maximo que podia enquanto ela estava aqui....enfim, aquelas sensações de sempre que me acompanham desde de o dia que escolhi essa vida.

Esses dias me dei conta que nesses anos não teve um dia que não pensei na operação "volta a casa", sempre na duvida, voltar ou não, ou então como seria se estivesse em casa, oq eu estaria fazendo hoje...provavelmente hoje, em uma sexta a noite eu estaria bebendo por ai, mas isso não vem ao caso.

Me dei conta que pra qualquer canto q eu for sentirei saudade de algo que deixei para trás, amigos que vão e vem, mudar de turma, emprego, bar, casa, comida, lingua, namorado, estilo, musica, gosto.

Aprendi a ...

Passar perengue, fazer coisas que na terrinha amada nem cogitaria, dar valor ao dinheiro e ver o poder que ele tem.

Sentir medo de não chegar no fim do mes, de não entender oque falam em uma entrevista,de ficar sozinho, de perder alguém...

Ter liberdade, testar limites, a paciencia...aiii que paciencia...

Aprender a cozinhar ou aperfeiçoar dotes culinários, experimentar comida de todo canto e ainda sim louvar o arroz e feijão.

Pedir licensa sempre, desculpa continuamente e usar mais obrigado que olá.

Aceitar diferenças, não se espantar com pessoas semi nuas, fantasiadas andando ao lado de freiras em um dia comum.

Conviver com gente de todo canto e ter um pé atrás antes de abrir o leque da minha vida.

Chorar pra desabafar, xingar pra desabafar e rir pra desabafar.

Por falar em risada...rir muito da minha pronuncia, dos meus erros, melhor que ficar com vergonha e esquece-los, não aprende nunca.

Não procurar a perfeiçao.

Dar troco no onibus ou eles te fazem pedir moedas para os passageiros quando não te expulsam.

Ser pontual, respeitar placas(mesmo as estranhas) e comprar coisas pelo ebay.

e muito, muitooo mais...cada dia que passa tenho noçao de quanto sou ignorante.
E pricipalmente, valorizar minha familia e aqueles amigos que posso contar independentemente do tempo (leia-se: faça chuva ou faça sol)

Ahhh também aprendi a ver lost, amei, vicie é o Sawyer é um puta de um gostoso (pronto falei).


sábado, 24 de janeiro de 2009

"La Ville-Lumiére"




Em uma terça a noite fria chegamos em Paris, eu e minha mãe com todo seu espirito aventureiro, no trajeto do aeroporto até o centro da cidade começamos a experimentar as emoções que viriam pela frente.


Chegamos ao Albergue St Christophers Inns, pertinho da estaçao Crimeé, gostei da estadia por lá, um povo jovem e animado e se tratando de albergue esse era até confortavel e tinha um café da manha muito bom.


Deixamos as malas no quarto e corremos para o metro sentido a estaçao Trocadeiro, que fica de frente a torre e tem uma visào privilegiada, com os jardins do trocadeiro formando um caminho dos sonhos de qualquer noiva, subimos as escadas e voila, linda e imponente a Torre Eiffel se apresenta Iluminada, um espetaculo unico,quase surreal, confesso que me emocionei, principalmente pelo fato de esse ser um sonho de minha mãe; que quando observava as folhinhas do caléndario a muitos anos atrás no interior de Minas Gerais não imaginava que um dia veria aquelas paisagem ao vivo e palpaveis.


Cansadas da viagem e animadas com os primeiros pedaços de Paris voltamos ao hotel para no outro dia gozar ao maximo daquilo que a cidade tem para oferecer.


Na manha do dia seguinte as 8 já estavamos na rua, nao chovia e nem nevava, mas o frio era de bater o queixo, nada que nos desanimasse, nossa primeira parada foi no Museu do Louvre, uma obra maravilhosa que guarda outras tantas reliquias, do louvres seguimos verso a La Bastille simbolo da esquerda francesa, tiramos algumas fotos e bora pro metro novamente, chegamos a Catedral de Notre Dame, uma obra sem duvida maravilhosa, com sua arquitetura gotica serviu de logo para uma conhecida obra de Vitor Hugo que virou desenho da Disney: "O corcunda de Notre-Dame'.


Da Catedral seguimos a torre Eifell, caminhamos ao longo do Sena, repirando junto com a cidade, confesso que a torre de dia não me emocionou, mas tem a sua grandeza intocavel.


Minhas mãe estava desesperada para ir a Champs Elyseé, a rua de comercio mais famosa de Paris, cheia de classe, obviamente o sonho de consumo de qlq consumista..rs.


Passamos pelos palacios e Museus, pegamos o metro e fomos onde ela começa, no Arco do Triunfo, monumento contruido para comemoras as vitórias militares de Napoleão Bonaparte, foi ali que uma francesinha muito simpatica me entrevistou para um projeto de sua faculdade de jonalismo, me aparece cada uma, enquanto ela perguntava sobre o Obama eu paquerava descaradamente as lindas vitrines ao meu redor.


Era melhor sair logo dali , ainda queria passar pelo Moulin Rouge e estava faminta, cansada e com febre.


Voltamos ao hotel, deixamos algumas sacolas, comemos um lanche e me dei conta que tinha pego uma gripe das bravas, a febre aumentou acabei dormindo um porco mas as 22:00 da noite acordei com um objetivo fixo..preciso ver o tal do Moulin, afinal foi um filme que me marcou muito e quem me conhece sabe que adoro esse tipo de coisa..rs


O antigo Cabaret tal como aparece no filme me encantou, simbolo da boémia com seu moinho e suas luzes, mesmo com febre e frio valeu a visita.


Esse foi o pouco que consegui traduzir para o papel dessa viagem, me falaram muito sobre os franceses, sobre falar ingles por lá, eu tive uma impressão otima, tudo bem que a cidade é cheia de estrangeiro, mas todos com quem falei foram educados e prestativos, não tive nenhum problema com o povo que movimenta a cidade, oq me convidou para um retorno com mais calma e tempo para desfrutar de todos os prazeres que a cidade Luz tem a oferecer!










sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Jeitinho Brasileiro


Decididamente eu amo o meu País, amo nossa comida, a rica cultura, nossas praias, florestas, minha São Paulo, o samba do Rio, o queijo Mineiro, o carnaval Baiano, o churrasco Gaúcho, a mistura de raças, as duas risadas mesmo quando as coisas vão mal, o feijão da mamãe, copa do mundo, meu time campeão, skol..sempre ela....o povo..
Epa, o povo não.
Verdades e mitos sobre Brasileiros, se vc for um bom brasileiro, honesto e realista vai concordar, se não provavelmente me chamará de patricinha metida a besta (fdp).
Nossa comida continua boa...
A rica cultura em degradação, custumes perdidos, patrimonios pixados.
Nossas florestas destruidas clandestinamente, indios mortos sem identidade.
São Paulo, capital economica, terra das oportunidades, terra da miséria, imigrantes no proprio país passando fome no ceú nublado na cidade da pressa, vendendo lata para um dia comprar uma passagem de volta ao sertão.
O samba do Rio aniquilado, cidade dominada pelo tráfico, criança com prazo de validade, burguesia emburrec ida, continua lindo sim, mas em guerra.
O queijo Mineiro de interior esquecido, sem estudo, sem vida real, mães aos 12 anos para garantir um futuro em familia.
O carnaval Baiano, prostituiçao infantil, tráfico de menores, as belas praias inundadas pela vergonha de oferecer suas crianças.
O churrascos gaucho, grande Sul impotente, egoísmo crescente, a inteligência mesclada com a ignorância.
Brasileiro é um povo honesto? Todos nossos representantes são Brasileiros e são honestos? Quem elege? A maioria não é, de quem é a culpa?
Temos jeitinho pra tudo, gato de luz, burlar impostos, dar troco errado, pegar “emprestado” e nunca devolver, passar a perna no serviço do amiguinho, ferrar com a vida de qualquer idiota que tentar ser honesto para alcançar algum objetivo pessoal,desrespeitar leis, sentar no banco reservado a idosos, estacionar em vaga para deficientes, tem que ser assim ESPERTO.
Nossos politicos refletem a mentalidade de nossa populaçao, o egoísmo predomina.Existe muita gente boa, muita gente honesta, muita gente decente mas a maioria não é!
Fala que é.
Mas na hora de mostrar seu valor..ah ai o bixo fica bonito, se corrompem por uma caneta, uma camiseta, 1kg de arroz.
Ah coitado ele precisa de 1 kg de arroz para não passar fome...ta vendo quem é a egoista aqui?
Quer dizer um filho de boa mãe comprar votos com comida, o cidadão esperto vende sua opinião, come uma semana e depois??? Vai esperar mais arroz? Sabe quando vai vir? Em aproximadamente 4 anos, quando candidato magicamente aparece carregando criancinhas despenteadas e maltrapilhas.
Respeito e honestidade funcionam, para mudar o País cada cidadão tem que fazer a mudança dentro de si, que tal começar respeitando as vagas destinadas aqueles que realmente precisam delas?
Parece bobagem, mas para muitos é uma tarefa praticamente impossivel e impensável.
Repito, amo meu País, mas o jeitinho brasiliero quero bem longe de mim.

domingo, 10 de agosto de 2008

Pérolas da minha vida..


"Ceja bem vindo e esperimente a linguiça"
Convite realmente tentador...
Estava aqui olhando umas fotos antigas quando descubro essa no meio de uma pasta já esquecida de um carnaval bem aproveitado.
Eu não gosto de carnaval, não entendo o carnaval Rio/São Paulo.
Um carnaval bem aproveitado por mim foi uma viagem com amigas, no qual troquei de rota e acabei em uma viagem com amigos, paramos na cidade de Extrema, um interiorzinho cativante, divisa de sp com Mg.
A Dri foi minha companheira de aventura e mudança de rota, encontramos o Pikachu, Dudu e Ronaldo, não lembro ao certo quantos dias ficamos na cidade.
Mas me lembro bem do rali que fizemos a procura de uma cachoeira, seguindo o barulho as águas e munidos de uma garrafa de vodka e algumas latinhas de coca, seguimos por caminhos desconhecido sempre parando para averiguar o local.
Em uma dessas paradas, encontramos uma casinha e resolvemos nos informar.
A minha intençao real não tinha nada a ver com a cachoeira, eu queria mesmo era gelo para a vodka, bati palma até que saiu uma senhora.
Acho que ela nunca tinha atendido o portão, fez uma cara de espanto..tipo: pessoas, iguais a mim?? de onde elas sairam?
Bom depois de me fazer entrar, buscar uma sacola e encher de gelo que eu na minha alegria de encontrar vida naquele lugar pedi emprestado(até hoje isso gera piadinhas) a simpática extremista (?) extremada, extremusete sei lá; nos indicou o caminho da cachoeira..
Erramos, não sei como, subimos uma montanha, não lembro o carro, mas siguramente não era um Jipe, não achamos nada em cima, nem embaixo..
Na volta já decididos a voltar ao hotel ouvimos novamente um barulho, dessa vez era de cachoeira.."estacionamos" o veiculo e fomos a procura do nosso edém tão desejado.
Creio que invadimos uma propriedade, pois tinha uma cerquinha, um barranco e no fim uma queda d`aguá, singela, discreta e muito freca.
O que é da natureza não tem dono, não me senti nem um pouco culpada por desfrutar da aguá refrescante e cristalina que ali encontrei.
Não vi nenhum sinal de vida pela redondeza, fora uma borboleta que se engraçou comigo, a qual apelidei de Jurema, era linda linda.
Foi uma tarde rejuvenecedora, regada a vodka e muitas risadas.
Meu ideal de carnaval...
Não tenho idéia do dia em que avistamos esse lindo anúncio da foto, além de incorreto é altamente sugestivel, os meninos não queriam descer para experimentar a linguiça, mentes capciosas.
Foi uma pérola, que estava aqui esquecida nas profundezas do meu HD, junto com as lembranças de um carnaval lindamente aproveitado.
Salve aos nativos extremistas e a uma terra encantadora que adorei conhecer.
Eliz

sábado, 2 de agosto de 2008




"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma:


Cana dá álcool, álcool da cana."